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Posts Tagged ‘Bitola ferroviária’

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(Quim) ─ Boa noite caros ouvintes, estamos no nosso programa piloto de “Ciência de rua”, e o tema de hoje é algo que tem andado nas bocas dos portugueses nos últimos dias: o TGV.

(Quim) ─ Mas antes de mais, vou explicar muito sucintamente como irá decorrer este nosso programa.

(Quim) ─ Todas as semanas, às sextas feiras pelas 21:30, estarei cá eu ─ o vosso moderador, o meu conterrâneo José Gouveia, ou como é mais conhecido ─ Tizé, e um convidado não residente, alternando todas as semanas, de acordo com a sua ligação profissional ou académica com o tema em discussão.

(Quim) ─ A duração do programa será entre 60 a 90 minutos, variando apenas de acordo com o interesse (que espero que seja sempre elevado) e o calor da discussão gerada.

(Quim) ─ E como se passa esta hora, hora e meia?

(Quim) ─ Bem…a minha função e a do Tizé, que tem aqui a sua primeira experiência de rádio e por isso está ao meu lado a suar em bica, mas cheio de vontade de começar, não é Tizé?

(Tizé) ─ Sim claro Quim! Vamos lá falar de comboios!

Durante uns microsegundos [Micro é um prefixo do sistema internacional de unidades, que se representa por µ, caracterizando um factor de 10-6. Assim corresponde a 0,000001 segundos no exemplo descrito] Quim olhou para Tizé espantado com a sua reposta pronta e desinibida.

(Quim) ─ Muito bem! Como dizia, a nossa função no programa será a de fazer perguntas e comentários, no fundo, representando a sociedade civil nas conversas de ciência. Ciência esta, que muitas vezes se esquece ou tem dificuldades em transmitir a essa mesma sociedade, qual a sua importância, quais as suas realizações e sucessos.

(Quim) ─ Bem…mas agora o ouvinte deve estar a pensar “Quem são estes para estarem ali a representar a sociedade civil?”. E se pensa assim, pensa muito bem, porque apesar de sermos cidadãos que querem ser informados, não representamos toda a gente tampouco todas as opiniões, pelo que o nosso programa também será uma espécie de antena aberta. Assim sendo, se tem algo a dizer sobre o nosso tema, ligue-nos ou mande-nos um e-mail, que daremos espaço à sua opinião ou questão.

(Quim) ─ Como referi antes, tentaremos sempre ter aqui um terceiro convidado, e considerando o tema de hoje, temos connosco o Engenheiro mecânico Rodrigo Castro, que trabalha na área de transportes, para nos elucidar um pouco sobre os comboios.

(Quim) ─ Boa noite Rodrigo. Posso tratá-lo assim?

(Rodrigo) ─ Boa noite a ambos. Sim claro que sim, quando me convidaram e me explicaram o programa, não esperava formalismos.

(Tizé) ─ Boa noite. Oh Quim se me permitires, eu gostava de colocar já uma pergunta ao Rodrigo, porque há uma coisa que eu não percebi quando li sobre isto: porque raio é que temos de fazer novas linhas para termos o TGV? Não o podemos colocar nas linhas que já temos?

(Tizé) ─ Assim ficava mais barato, não?

(Rodrigo) ─ …risos… Sim é verdade! Mas a resposta a essa pergunta é simples e ao mesmo tempo não é!

(Rodrigo) ─ A questão é que o TGV é um tipo de comboio considerado de alta velocidade que para alcançar as velocidades de 320 km/h (quilómetros por hora), necessita de linhas ferroviárias de alta velocidade. Poderíamos até colocar o TGV nas nossas linhas de velocidade elevada, mas como é óbvio não poderia nunca circular a mais de 250 km/h.

(Quim) ─ Como o Tizé quis começar logo por essa questão, peço-te Rodrigo que nos expliques isso das diferenças entre linhas. Porquê os diferentes nomes?

(mais…)

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